Dados do Trabalho

Título

TRATAMENTO CONSERVADOR EM IDOSO COM DOENÇA CORONARIANA CRÔNICA MULTIARTERIAL: RELATO DE CASO

Resumo

INTRODUÇÃO: A doença arterial coronariana (DAC) caracteriza-se pela insuficiência de irrigação sanguínea no coração por meio das artérias coronárias, que tem com principal causa a isquemia miocaárdica e continua sendo uma das principais causas de internação e morte hospitalar no Brasil, gerando altos custos para os sistemas de saúde. DESCRIÇÃO DO CASO: Idosa, 84 anos, hipertensa e diabética de longa data, duas internações prévias nos ultimos 60 dias, ambas por infarto agudo do miorcárdio (IAM). Deu entrada no pronto atedimento com dor torácica e desconforto respiratório iniciados ha 2 dias. Sinais vitais normais, exceto dispnéia. Exame físico sem alterações. Eletrocardiograma (ECG) evidenciando fibrilação atrial, frequência cardíaca 100 bpm. Troponina reagente. Paciente possuia um Ecocardiograma transtorácico realizado ha menos de 1 mês, que mostrou cardiometria normal, FEVE 62%, presença de arrtimias, alteração das válvulas mitral e aórtica com dinâmica preservada, refluxo mitral moderado, refluxos tricuspide e aorticos leves e disfunção diastólica tipo II. Cinecoronariografia revelando aterosclerose severa na artéria coronária direita, aterosclerose moderada no tronco da artéria coronária esquerda, aterosclerose severa na artéria descendente anterior, aterosclerose sevrera no segundo ramo diagonal, aterosclerose severa no último ramo diagonal esquerdo. Indicado tratamento cirúrgico. Após compensação clínica, pacente e familiares optam pela não realização de medidas invasivas e recebe alta com terapia medicamentosa otimizada. CONCLUSÕES: Diante da história clínica, passado cardiológico e resultados dos exames, foi proposto tratamento clínico centrado no paciente, respeitando os determinantes sociais envolvidos bem como a decisão do paciente e familiares na avaliação dos riscos e benefícios, que incluiu mudança de estilo de vida, reabilitação cardíaca, tratamento medicamentoso e imunizações. Em pacientes idosos com doença complexa, a melhor estratégia é a que melhor irá produzir efeitos positivos a curto e médio prazo.

Palavras Chave

Coronariopatia; insuficiência cardíaca; HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA