Dados do Trabalho


Título

EXPLORANDO FERRAMENTAS DE REDES NEURAIS PARA O MANEJO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Resumo

NTRODUÇÃO: A Inteligência Artificial (IA) busca replicar a inteligência humana, utilizando Redes Neurais (RN) baseadas no sistema nervoso. Na cardiologia, o infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma preocupação central devido à necrose muscular causada pela obstrução das artérias coronárias. A IA pode acelerar o manejo clínico do IAM, fornecendo insights e auxiliando na tomada de decisão médica. OBJETIVOS: Compreender e analisar como os avanços das RNs podem contribuir para o manejo do IAM. METODOLOGIA: Uma revisão sistemática seguindo as diretrizes do PRISMA 2020 foi conduzida, incluindo artigos publicados entre 2019 e 2023 e de acesso livre, que abordavam a temática de interesse. Foram excluídos artigos com dados incompletos, relatos de casos, estudos com animais e resumos de eventos. A busca pelos artigos utilizou os descritores "Computing Neural Networks", "Cardiology", "Artificial Intelligence" e "Myocardial Infarction", combinados com operadores booleanos, na BVS, PubMed, Medline, Lilacs e Cochrane. Os artigos foram triados e avaliados quanto ao viés utilizando ROBIS, e a análise foi realizada em duplo cego após a tabulação dos resultados. RESULTADOS: Observou-se que a IA consegue atuar em diversos âmbitos: na prevenção, estudos mostram que a análise de angio-TC pode antecipar eventos como o IAM. No diagnóstico, as RNs conseguem diagnosticar eletrocardiogramas e analisar fonocardiografia para identificar o IAM. Outros programas, preveem a probabilidade de um paciente sofrer IAM não letal ou morte, analisando exames da perfusão do miocárdio, reconhecendo a localização mais provável do infarto e, também, prever obstrução de artérias coronárias durante intervenções coronárias percutâneas. Todavia, o grau de ação da IA durante as angioplastias foram aplicados por outros pesquisadores, que se mostraram eficazes quanto à escolha da melhor abordagem cirúrgica, porém não conseguiram prever o desenvolvimento da obstrução microvascular. Formas de monitoramento para prevenção secundária têm sido programadas, com crescente aceitação dos pacientes. Conseguiu-se, de forma prognóstica, prever mortalidade por insuficiência cardíaca após IAM com alta precisão, com limitações em certos grupos, mas promissora ao alertar médicos. CONCLUSÃO: Apesar das RNs ainda necessitarem de aperfeiçoamento, essa ferramenta da IA demonstra uso promissor e abrangente no manejo de IAM, apoiando as decisões clínicas, otimizando o ofício médico e os cuidados aos pacientes.

Palavras Chave

Computação de Redes Neurais; Inteligência Artificial; Infarto do Miocárdio.

Arquivos

Área

SAÚDE DIGITAL / INOVAÇÃO

Categoria

Iniciação Científica

Autores

LAÍS MARIA PEREIRA SOUSA, ANA RITA NOGUEIRA PEREIRA, JOSÉ GUILHERME MACEDO, JOAO VICTOR PONTE BEZERRA