Dados do Trabalho


Título

A HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA ASSOCIADA À INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NO NORDESTE: UM PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO PERÍODO DE 2015 A 2022

Resumo

INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica caracterizada pelos níveis elevados de pressão nas artérias, associados a alterações anatômicas, metabólicas e hormonais. Principalmente quando não tratada e agregada a outras questões, mostra-se um importante fator de risco para o desenvolvimento da insuficiência cardíaca, uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas; assim, comprometendo a integridade circulatória do paciente e sendo causa de vários óbitos no Brasil, destacando o Nordeste.

OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo realizar uma avaliação do perfil epidemiológico do número de internações e total de óbitos de indivíduos com hipertensão arterial sistêmica associada à insuficiência cardíaca na região Nordeste durante o período de 2015 a 2022.

METODOLOGIA: Realizou-se um estudo descritivo, retrospectivo e quantitativo com base nos dados secundários fornecidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), do Departamento de informática do SUS (DATASUS). As informações coletadas foram armazenadas e tabuladas no programa Microsoft Office Excel™ em relação aos casos de hipertensão arterial sistêmica associada à insuficiência cardíaca no Nordeste. As variáveis analisadas foram: ano de processamento, faixa-etária, sexo, cor ou raça e número de óbitos.

RESULTADOS: Entre os 516.594 casos encontrados após análise do período avaliado, destaca-se que a faixa etária mais acometida é de 70 a 79 anos de idade, sendo equivalente a 23,53% da população afetada. Os anos de 2015, 2016 e 2017 foram os mais incidentes, com 79.544, 71.651 e 70.296 casos, respectivamente. Ademais, foi identificado que pardos (54,25%) e pacientes do sexo feminino (50,59%) são as variáveis epidemiológicas mais acometidas. Após avaliação dos casos notificados, notou-se que 42.952 casos evoluíram para óbito.

CONCLUSÃO: Em face ao exposto, nota-se que o peril epidemiológico nordestino da HAS relacionada à insuficiência cardíaca tem maior incidência no sexo feminino, nos pardos e nas pessoas de 70 a 79 anos de idade. Por fim, a quantidade de óbitos registrados demonstra aos profissionais de saúde a necessidade da realização de medidas preventivas e interventivas, como mudança do estilo de vida e adesão ao tratamento à hipertensão arterial sistêmica e, por conseguinte, à insuficiência cardíaca.

Palavras Chave

HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA; insuficiência cardíaca; Região Nordeste

Área

HIPERTENSÃO / DESNERVAÇÃO RENAL

Categoria

Iniciação Científica

Autores

GIOVANNA OLIVEIRA GUERRA, MARINA ALICE VIDONHO DIAS FERREIRA, BEATRIZ DA CUNHA ALEXANDRE, MANOELA LEÃO SERENI MURRETA, MAISA CRISTINA AUZIER QUARESMA, LUCAS SALES OLIVEIRA, THIAGO AUGUSTO CECIM SALES, NICOLLE CRESPO GRANDI