Dados do Trabalho
Título
Eficiência operacional de uma unidade de Dor torácica
Resumo
Introdução: As Unidades de Dor Torácica (UDT) surgiram com objetivo de facilitar o acesso ao paciente, fornecendo atendimento através de uma estratégia eficiente, evitando diagnósticos equivocados. No Brasil, a primeira UDT foi implantada em 1996 em um Hospital Quaternário no Rio de Janeiro. Gradualmente seu protocolo vem se modernizando, às custas do surgimento de novos biomarcadores e da análise do banco de dados desse hospital. Dessa forma os pacientes são divididos em rotas assistenciais (rotas 1, 2 e 3). A Rota 1 representa síndrome coronariana aguda com supra do segmento ST, Rota 2 pacientes com alteração isquêmica do eletrocardiograma (ECG) e/ou troponina e Rota 3 os paciente que apresentem dor torácica, porém sem alterações isquêmicas do ECG ou da troponina. Para esses pacientes, a estratificação para doença coronariana aguda pode ocorrer durante sua permanência na sala de Emergência ou a nível ambulatorial.
Objetivo: Demonstrar a eficiência operacional de uma UDT, após a racionalização de recursos, sem prejuízo assistencial aos pacientes incluídos na Rota 3 ao longo dos anos.
Materiais e métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva de 2472 pacientes incluídos no protocolo institucional de dor torácica em Rota 3 na sala de emergência, por meio de um banco de dados do período de Janeiro de 2020 a Dezembro de 2023.
Resultados: No ano de 2020 observamos 553 pacientes incluídos na rota 3, dos quais 374 realizaram estratificação ambulatorial, representando 69% do total, e 74 realizaram estratificação não invasiva durante a permanência na emergência, representando 13% da amostra. Em 2021, 668 pacientes incluídos na rota 3, dos quais 454 realizaram estratificação ambulatorial, representando 68% do total, e 96 realizaram estratificação não invasiva durante a permanência na emergência, sendo 14% da amostra. Em 2022, 616 pacientes incluídos na rota 3, dos quais 507 realizaram estratificação ambulatorial, representando 82% do total, e 81 realizaram estratificação não invasiva durante a permanência na emergência, sendo 13% da amostra. Em de 2023, 635 pacientes incluídos em rota 3, dos quais 563 realizaram estratificação ambulatorial, representando 89% do total, e 58 realizaram estratificação não invasiva durante a permanência na emergência, representando 9% da amostra.
Conclusões: Nota-se que a estratificação ambulatorial aumentou 20%, e a taxa de retorno foi de 0,112 , 0,102, 0,104 e 0,124 respectivamente, mostrando que não houve prejuízo aos pacientes.
Palavras Chave
Emergência cardiovascular; Dor torácica.
Arquivos
Área
EPIDEMIOLOGIA E POLÍTICAS DE SAÚDE / SAÚDE GLOBAL
Categoria
Pesquisador
Autores
BRUNA MENDONÇA, BRUNA MENDONÇA, DANIELA PIRES DE CASTRO MIRANDA, DANIELA PIRES DE CASTRO MIRANDA, FERNANDA OSTWALD LUZ VILARDO, FERNANDA OSTWALD LUZ VILARDO, LOUISE FREIRE, LOUISE FREIRE, FABÍOLA A TRAVERSO DA MOTTA, FABÍOLA A TRAVERSO DA MOTTA, LUCIANA REIS, LUCIANA REIS, DANIEL SETTA, DANIEL SETTA, ANA AMARAL FERREIRA, ANA AMARAL FERREIRA