Dados do Trabalho

Título

TEMA: Novos Anticoagulantes Orais, benefícios no tratamento frente aos inibidores de vitamina K: Uma Revisão Bibliográfica.

Resumo

INTRODUÇÃO: A fibrilação atrial (FA) é uma taquiarritmia supraventricular comum, caracterizada pela incoordenação das atividades elétricas e mecânicas do átrio, resultando em déficit na função atrial, complicações tromboembólicas são preveníveis com o uso de anticoagulantes. A Varfarina tem sido o anticoagulante oral tradicionalmente utilizado, entretanto, a variabilidade na resposta individual desta medicação tem gerado discussões que convergem a introdução dos novos anticoagulantes orais (NOACs). OBJETIVO: Discutir a efetividade e segurança dos NOACs: Dabigatrana, Rivaroxabana e Apixabana, em relação a prevenção de eventos tromboembólicos em pacientes em uso de Varfarina METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão sistemática, na base de dados Scielo, que utilizou a palavra-chave “novos anticoagulantes orais”, com delimitação temporal nos anos 2016 a 2023, totalizando 8 estudos. Como método de análise foi utilizado a triangulação de fontes para sustentar, fundamentar e fomentar a discussão. RESULTADOS: A revisão da literatura comparou a segurança e eficácia do uso dos NOACs com a Varfarina em pacientes com FA, na prevenção de tromboembolismo. Os resultados encontrados foram relevantes e demonstraram que a Dabigatrana, Rivaroxabana e Apixabana, são tão eficazes quanto a varfarina na prevenção de eventos tromboembólicos. Em relação aos critérios de segurança, os estudos analisados indicaram que os NOACs obtiveram resultados superiores à varfarina na redução de danos nos casos de AVC hemorrágico e das hemorragias com risco de morte. Já a rivaroxabana e a edoxabana destacaram-se pela praticidade posológica, dose diária. Sendo assim, os NOACs representam alternativa favorável em relação ao uso da Varfarina, pois oferecem eficácia comparável ou superior em termos de administração segura, menores índices de sangramento intracraniano e sistêmico, mecanismo de ação com início rápido o que proporciona agilidade na conduta terapêutica como menor risco de eventos adversos em pacientes com FA, convergindo na redução dos custos de internação devido menor investimento no monitoramento de exames laboratoriais como RNI. CONCLUSÃO: Desta forma, foi evidenciado que o uso dos NOACs como método terapêutico substitutivo a varfarina apresentou resultados significativos em relação a redução do custo de internação sem que houvesse prejuízo a eficácia e segurança no tratamento dos pacientes.

Palavras Chave

Anticoagulante-Fibrilação Atrial-Acidente Vascular Cerebral (AVC).